Muitas vezes, uma instituição com objetivos protocolares se torna referência cultural. As embaixadas, por exemplo, tornam-se referência quando os diplomatas incentivam artistas e promovem algum tipo de integração cultural em sua gestão.
Esta semana, o programa exibe dois concertos gravados na Embaixada Britânica, em Brasília. Uma forma de reconhecimento e incentivo ao Encontro Internacional de Violoncelos.
O programa traz um repertório variado em duas formações do quarteto que se cultiva desde seus primeiros encontros no London Music Club. Em cada uma, o trio de cordas completa o quarteto com um pianista da época em que começaram a parceria,.na capital inglesa:
- E. Elgar - Salut D'Amour, com David Chew, violoncelo; Lorna Griffith, piano; Haroutune Bedelian, volino e Russel Guyver, viola
As apresentações, realizadas na residência do Embaixador, reúnem convidados do círculo oficial da cultura e representantes diplomáticos. E para registrar o apoio e interesse por músicos e eventos significativos de nosso calendário. Pode-se dizer que está entre os eventos direcionados aos ditos “formadores de opinião”. As obras mesclam compositores ingleses, brasileiros, além dos diversos nomes da literatura universal da música:
- H. Villa Lobos - Bachianas Brasileiras Nº 2, com David Chew, violoncelo e Gerald Robbins, piano
Como é de praxe, os conjuntos de câmara se desdobram em combinações de parte dos seus instrumentistas. Isto confere variedade e alternância de timbres e recursos expressivos, conforme as obras e formações que se alternam. O segundo duo traz Benjamin Britten, mais um compositor inglês, desta vez com uma peça para violino e piano:
- B. Britten - Duo para violino e piano, com Lorna Griffith, piano e Haroutune Bedelian, volino
O quarteto completo retorna para fechar esta edição. Neste caso, os integrantes do London Music Club apresentaram o Quarteto para piano e cordas de Mozart, uma das obras que cultivam ao longo dos mais de 30 anos de amizade e entrosamento musical:
- W. A. Mozart - Quarteto para piano em sol menor, K 478, com David Chew, violoncelo; Gerald Robbins, piano; Haroutune Bedelian, volino e Russel Guyver, viola
Direção-geral, roteiro e apresentação: José Schiller
Direção e edição: Gustavo Borjalo
Produção-executiva: Cristina Maluhy
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