O último episódio inédito de Amazônia Legal revisita todos os programas exibidos durante a série para responder se é possível desenvolver a Amazônia e, ao mesmo tempo, mantê-la viva. No ar pela TV Brasil à meia-noite desta quinta (31/10) para sexta (1º/11), a produção independente ouviu pesquisadores, economistas, sociólogos e ambientalistas e representantes de associações e cooperativas para enriquecer o debate.
A busca de um modelo sustentável de desenvolvimento que poupasse o meio ambiente e promovesse a qualidade de vida dos verdadeiros guardiões deste gigante verde preocupa governos, entidades sem fins lucrativos, empresas e população. Conciliar desenvolvimento e conservação na Amazônia é um dos desafios da região que abriga a maior sociobiodiversidade do planeta.
Mas como retirar da natureza os recursos necessários para a melhoria da qualidade de vida do homem e ao mesmo tempo manter a floresta em pé? Para responder esta e outras questões, por terra, céu e água, o documentarista Ramom Morato percorreu mais de 21 mil quilômetros no território da Amazônia Legal em busca de arranjos produtivos que estão dando certo e que podem apontar caminhos para o desenvolvimento econômico do local.
Diante dos desafios de se interiorizar a industrialização na Amazônia, os arranjos produtivos locais se apresentam como uma estratégia viável para o desenvolvimento da região. Unidos, produtores, cooperativas, instituições governamentais e não governamentais estão aproveitando as vocações locais para fortalecer cadeias produtivas tradicionais que podem gerar emprego e renda de forma sustentável.
Sobre a produção
Iniciativas inovadoras sobre desenvolvimento sustentável são o mote da série independente Amazônia Legal, produção documental inédita em rede nacional que a TV Brasil apresenta toda quinta-feira, à meia-noite, com horário alternativo aos domingos, às 23h.
Apresentada pelo engenheiro agrônomo e documentarista Ramom Morato, a produção percorre mais de 21 mil quilômetros por terra, céu e água no território da Amazônia Legal a procura de projetos que fortaleçam as cadeias da sociobiodiversidade.
Em busca de arranjos produtivos locais que estão dando certo, o apresentador conhece iniciativas que apontam caminhos para o desenvolvimento sustentável da região. Ele viaja por estados como Amazonas, Acre, Pará, Tocantins e Maranhão ao visitar rincões da maior floresta tropical do mundo.
Em 13 episódios de 26 minutos, a obra revela as novas formas que o homem tem encontrado para sobreviver e se relacionar com o meio ambiente. A atração investiga o contexto do processo produtivo de insumos como açaí, castanha, guaraná, borracha e diversos outros itens típicos da biodiversidade.
Amazônia Legal tem direção e roteiro do jornalista Welder Alves, profissional que já realizou três temporadas do programa "Nova Amazônia" e também fez a série "Meu Pequeno Mundo". Desenvolvida pela Amazônia Vídeo Produções, a produção é conduzida pelo engenheiro agrônomo Ramom Morato que estreia na telinha logo na função de apresentador.
A obra é um dos conteúdos audiovisuais independentes que foram selecionados pela chamada pública do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através da segunda edição do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav/TVs Públicas). Apoiadora das produções independentes, a TV Brasil é a emissora que mais exibe esse conteúdo nacional em sinal aberto.
Serviço:
Amazônia Legal – quinta-feira, dia 31/10, para sexta-feira, dia 1º/11, à meia-noite na TV Brasil
Amazônia Legal – domingo, dia 03/11, às 23h, na TV Brasil
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