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A censura ao jornal A Flor do Mal durante a ditadura militar


O jornalista, roteirista, diretor de teatro e filósofo Luiz Carlos Maciel relembra a época em que escrevia para o semanário A Flor do Mal. A publicação foi um dos primeiros jornais contraculturais brasileiros na década de 1970, assim como o Pasquim, no qual Maciel tinha uma coluna. Ambos os jornais utilizavam a criatividade para quebrar formalidades e criticar o governo.

Durante este período o Brasil vivia sob a ditadura militar, que controlava os conteúdos veiculados pela mídia e censurava alguns materiais. Os artistas que publicassem ideias consideradas subversivas eram interrogados e poderiam ser detidos. Em 1970, Luiz Carlos Maciel e outros integrantes do Pasquim foram presos.

“Depois da nossa prisão, o Pasquim e o A Flor do Mal eram submetidos à censura prévia de um general militar.”

Maciel acrescenta que até os conteúdos que não apresentavam uma ameaça para a ditadura eram controlados pelos militares. Segundo Maciel, uma das capas do A Flor do Mal, por exemplo, trazia a foto de uma menina sem camisa, mas o censor não permitiu que a imagem fosse publicada. A autoridade militar pediu que eles cortassem a foto logo abaixo dos ombros, para que os seios não aparecessem.

Conheça mais sobre A Flor do Mal e outros trabalhos de Luiz Carlos Maciel no próximo Arte do Artista. Dia 28 de setembro à meia-noite, na madrugada de segunda para terça.

Assista também: O exercício da filosofia segundo Luiz Carlos Maciel




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Criado em 24/09/2015 - 16:04 e atualizado em 24/09/2015 - 16:04

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