Se você zapear na televisão dos Camarões, você passará provavelmente pelo programa da Suzanne Kala-Lobé. Esta feminista de 50 anos, filha de um grande jornalista, não mede palavras no Canal Presse, um programa de debates entre jornalistas no Canal 2.
Paradoxo camaronês: a oposição não existe mais, mas a sociedade é muito politizada. E a televisão torna-se o vetor das críticas cada vez mais vivas dos cidadãos vistos no poder. O canal privado Equinox TV pagou um preço alto por isso. Criticou demais e foi fechado.
Por outro lado, a TV de Camarões também oferece entretenimento com as famosas telenovelas sul-americanas. As famílias se reunem e não perdem um capítulo. Mas o que eles mais gostam é que entram no ar os humoristas locais Fingon Tralala, Edoudoua e Tagne Kondom. O trio faz paródias sobre a França em seus esquetes televisados. Eles contam piadas, por exemplo, em "camfranglês", uma mistura da língua local, do francês e do inglês.
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