O apresentador Luis Nassif recebe o diretor da MARE Investimentos, Demian Fiocca, o professor do Instituto de Economia da UFRJ, Ernani Torres, e o professor da Escola de Economia da FGV de São Paulo, Leonardo Weller.
Com uma avaliação do desempenho econômico dos últimos anos, é possível começar a pensar em cenários possíveis para 2017. Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial brasileira, como um todo, recuou 11,4% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. Mas há indícios de melhora em alguns setores: 12 dos 14 ramos econômicos da produção industrial investigados pelo instituto apresentaram leve crescimento na passagem de fevereiro para março deste ano.
Para o órgão de pesquisas estatísticas, o movimento positivo recente foi possível por dois fatores: desvalorização do real frente ao dólar, ajudando no aumento das exportações de produtos brasileiros, e a redução de estoques. O estoque é ruim para a economia porque é capital parado, significa que o empresário investiu na produção ou aquisição de produtos que não estão sendo vendidos, e quanto mais tempo de prateleira, menor o lucro.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a balança comercial brasileira fechou o mês de abril com saldo positivo entre importações e exportações de US$ 4,861 bilhões, favorecida sobretudo pelas exportações de commodities e outros produtos de baixo valor agregado. Este é o melhor resultado para os meses de abril desde o início da série histórica em 1989.
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