Mais de 25 anos de pesquisas no Brasil fizeram com que a antropóloga Mirian Goldenberg buscasse saídas possíveis para experimentar o processo de envelhecimento de forma mais positiva e a desafiaram a reinventar o conceito de “bela velhice”. A ideia de uma a bela velhice surge do diálogo com as ideias de Simone de Beauvoir.
Goldenberg analisa o que é mais relevante no discurso dos pesquisados para pensar a construção de uma “bela velhice”: encontrar o projeto de vida, buscar o significado da existência, conquistar a liberdade, almejar a felicidade, cultivar a amizade, viver intensamente o presente, aprender a dizer não, respeitar as vontades e paixões, vencer os medos, aceitar a própria idade e dar muitas risadas.
“Somos os principais interessados em uma transformação radical dessa realidade, seja qual for a nossa idade cronológica. Cada um de nós, mesmos os muito jovens, deveria se reconhecer no velho que é hoje ou no velho que será amanhã: velho não é o outro, velho sou eu”, explica a antropóloga.
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