Talvez a dor tenha muito pouco espaço no mundo de hoje, como se fosse possível eliminar esse sentimento. A dor, de modo inexorável, faz parte da vida, assim como a alegria e o prazer.
A psicanalista Isabel Fortes indica modos diversos de expressar a dor psíquica, apontando, a partir das obras de Freud e de Nietzsche, as vias que permitem transformar a dor em alegria. O primeiro passo em direção a esse caminho é a aceitação – e não a evitação – da dor. A vitalidade requer uma travessia, incluindo ao mesmo tempo a dor e a alegria como intensidades que fazem parte do mundo.
Nietzsche alega que a dor pode se transformar em força. Freud diz que é preciso compreender quando e por que se dá a co presença de dor e prazer. Resta saber que destino queremos dar à dor.
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