Em 1964 em Berkeley, cidade universitária próxima a São Francisco nos Estados Unidos, estudantes se revoltam contra o Racismo, a Guerra do Vietnã… E os protestos deles inflamam o mundo. Uma Revolução com trilha sonora própria.
Mudança, liberdade! Reivindicações que ganham voz também na Alemanha. Em 2 de junho de 1967, o Xá da Pérsia faz uma visita de estado à Berlim Ocidental. Os estudantes protestam contra a violação de direitos humanos no país do monarca. A polícia reage com extrema brutalidade, tiros são disparados... Uma bala atinge – e mata - o jovem Benno Ohnesorg.
A revolta dos estudantes se torna ainda maior. E a imprensa? ...se posicionou contra os manifestantes. Assim, a morte de Ohnesorg se torna o mito fundador do movimento estudantil de 68 na Alemanha. Seu líder eloquente: Rudi Dutschke.
Dutschke combate o autoritarismo conservador do pós-guerra: com ele os estudantes se rebelam contra estruturas enferrujadas, contra ex-nazistas mantidos em posições de liderança e contra a restrição dos direitos constitucionais pelas leis de emergência do governo federal.
Em abril de 1968, Rudi Dutschke é alvo de uma tentativa de assassinato. Ele sobrevive, mas é gravemente ferido. A tensão social aumenta, a violência é latente. Radicais de esquerda acusam a então Alemanha Ocidental de fascismo. Pra combatê-la, alguns deles fundam dois anos mais tarde o grupo terrorista Fração do Exército Vermelho.
O ano de 1968 é um ponto chave na história pós-guerra da Alemanha – controverso, conflituoso... mas também criativo!
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