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Museu Nacional: o descaso da história

Reportagem mergulha na história do museu e repercute a tragédia

Caminhos da Reportagem

No AR em 27/09/2018 - 21:45

O incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, que ocorreu em 2 de setembro de 2018, destruiu, em poucas horas, parte da nossa história. Fundada em 1818 por Dom João VI, a instituição reunia mais de 20 milhões de itens. As principais peças que estavam expostas, as de maior valor histórico, foram perdidas. Entre elas, os acervos de Berta Lutz, de Marechal Rondon e de Roquette Pinto. Um dos tesouros do museu, o fóssil mais antigo já encontrado na América, também parece não ter resistido ao fogo. Luzia, como tinha sido batizada pelo pesquisador Walter Neves, era um dos mais valiosos objetos da instituição.

Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro
Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro 

Este Caminhos da Reportagem faz uma retrospectiva do incêndio e dos dias que sucederam a tragédia e mostra o desespero das pessoas ao se depararem com o fogo, o trabalho dos bombeiros e o problema da falta d´água na região, além da emocionante ação dos funcionários para resgatar o que ainda não havia sido destruído.

Luzia era o fóssil mais antigo das Américas
Luzia era o fóssil mais antigo das Américas - Reprodução/TV Brasil

O programa também faz um mergulho na história do museu e salienta que, além do rico acervo, a instituição era repleta de vida. Ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, o local abrigava um respeitável centro de pesquisa científica onde mestres, doutores e alunos de diversas áreas, como antropologia, botânica e paleontologia, realizavam importantes estudos no local.  Anos de dedicação que viraram cinzas. Crianças e adolescentes também podiam ser vistos diariamente no museu. Alunos das escolas da região e, até mesmo, de outras cidades do país costumavam passear pelos corredores, impressionados com ossos de dinossauros e de outros animais do período.

Após o primeiro impacto desta perda irreparável para a nossa história, a tragédia levou autoridades, pesquisadores e a população em geral a questionarem sobre a falta de recursos, não só para o Museu Nacional, mas para a cultura brasileira. Se esse quadro perdurar, como reconstruir a instituição? Quais são as propostas apresentadas e de onde podem vir os recursos? Como outras tragédias semelhantes à do incêndio no Museu de Arte Moderna do Rio, em 1978, e a do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, em 2015, conseguiram contornar os problemas enfrentados e renascer?

Tragédia no Museu comoveu funcionários e a população em geral
Tragédia no Museu comoveu funcionários e a população em geral 

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Criado em 17/09/2018 - 11:30

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