Caminhos da Reportagem apresenta a história desse lugar onde nove estados se misturam e a cultura é a maior estrela da festa.
Desde seu início, a Feira de São Cristóvão é um lugar de encontro para quem deixou sua terra em busca de uma vida melhor. Ela nasceu de uma rodoviária improvisada, no bairro de São Cristóvão, por onde ônibus e paus-de-arara chegavam à cidade. Hoje, é um ponto turístico que reúne mais de setecentas barracas, dez mil trabalhadores e muitas histórias.
O compositor Geraldo Azevedo ainda se lembra do tempo em que a feira era seu programa de fim de semana. “A gente faz aniversário junto”, brinca o pernambucano, aos 70 anos. Fagner também conta que, antes de se tornar conhecido, frequentava muito o lugar: “A gente fazia essa ligação de trazer os amigos que não conheciam o Nordeste para ver as tradições, a comida. E todo mundo adorava”. A cantora Maria Bethânia, homenageada na feira em junho pelos seus 50 anos de carreira, diz sentir-se em casa quando vai até lá: “É um lugar muito marcado na minha vida.”
Na história do hoje Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, famosos e anônimos são protagonistas. Erguida graças à persistência de seus fundadores, a feira se mantém pela fibra dos que vieram depois e se reinventa sem perder suas raízes.
Reportagem: Marcelo Castilho
Imagens: Gabriel Penchel
Auxiliar técnico: Edivan Viana, Caio Araújo e Leonardo Assis
Edição de texto: Luciana Góes e Renata Cabral
Edição de imagens e finalização: Fabio Melo e João Santolin
Pesquisa: Luciana Góes, Márcio Parente e Renata Cabral
Produção executiva: Linei Lopes
Arte: André Maciel e Antonio Trindade
Direção: Rafael Casé
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