Rubens trabalha em um abatedouro em um município vizinho a Nova Esperança. A apresentação de Rubens mostra que ele é um personagem com bastante resiliência, do tipo que já suportou muita humilhação e degradação, ao longo de anos. A história dele começa a mudar, quando descobre que um grande frigorífico será inaugurado na cidade vizinha de Nova Esperança. Com a expectativa de conseguir um emprego com carteira assinada e vários benefícios, o principal deles a escritura de uma moradia após cinco anos de contrato, ele muda-se para Nova Esperança, deixando esposa e filhos. Alguns meses de trabalho na linha de produção e certo dia, na TV do refeitório, ele vê uma reportagem do dono do frigorífico, ex-prefeito da cidade, Sr. Heitor Medeiros. É uma reportagem encomendada, bastante elogiosa ao empresário.
Ao longo dos meses, Rubens descobre que a vida dentro do grande frigorífico não é tão diferente assim do antigo emprego no abatedouro. As condições de trabalho são desgastantes, pesadas e cansativas. Quando o trabalhador pede uma folga para voltar para sua cidade resolver problemas de saúde de um dos seus filhos, ele tem o pedido negado, pois a empresa precisa entregar uma grande carga de exportação na próxima semana. Ele não só não ganha a folga como fica sabendo que a carga horária vai aumentar nos próximos dias. Desolado, Rubens se entrega à bebida e ao sofrimento, e sofre um acidente durante o trabalho. Na sala do supervisor, Rubens é acusado de ter causado o acidente para poder ter a folga que queria. Ele é mandado embora por justa causa, sem direito a receber nada. Ele retorna para a sua cidade natal pior do que quando chegou.
Direção: Thiago Foresti e Renan Montenegro
Produção: Forest Comunicação
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