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Sidarta Ribeiro

Sonhos podem ajudar a entender mundo real, afirma neurocientista

Cientistas Brasileiros entre os Melhores

No AR em 14/03/2020 - 09:30

Este episódio revela as descobertas do vice-presidente do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) o neurocientista Sidarta Ribeiro sobre a biologia da mente. Com boa parte da formação no exterior, há quase três décadas o professor estuda o sono, os sonhos e os efeitos curativos de substâncias psicodélicas encontradas em plantas como a cannabis.

Sonho permite simular comportamentos antes de testá-los na vida real. “É como se o sonho fosse uma forma de ensaio que prepara as pessoas para vida”, afirma Sidarta
“É como se o sonho fosse uma forma de ensaio que prepara as pessoas para vida”, afirma Sidarta - Reprodução/TV Brasil

No programa, Sidarta explica que as horas que passamos dormindo são essenciais ao bom funcionamento do organismo. É nesse período, destaca, que a mente organiza e consolida as memórias, o corpo restaura tecidos, faz a regulação hormonal, armazena energia e limpa as toxinas geradas pelo próprio cérebro. 

Para comprovar a importância do sono, o neurocientista testou jovens estudantes. Os resultados indicam que o sono aumenta a duração da memória, favorecendo a fixação do conteúdo aprendido. A soneca, em outras palavras, deveria ser mais usada nas escolas, defende Sidarta. "Aumentar em grande escala a duração das memórias adquiridas nas escolas a um custo compatível aumentaria a eficácia do aprendizado e contribuiria para a formação de uma elite cultural e intelectual no país", afirma . 

Neste episódio, o cientista também explica a importância de estudar nossos sonhos. O laboratório da UFRN desenvolveu um programa de computador que permite, com base no relato dos pacientes, identificar a bipolaridade e a esquizofrenia, por exemplo, auxiliando os psiquiatras em diagnósticos no consultório.

Sidarta Ribeiro tornou-se ainda referência no pelo estudo de substâncias psicodélicas para fins medicinais. Vamos entender como a maconha, por exemplo, pode oferecer a cura para doenças como o Alzheimer, o mal de Parkinson e a depressão. O professor faz uma contextualização sobre as origens da planta e atualiza os marcos legais da cannabis no Brasil. Ele fala sobre grupos que não devem usar a droga, adolescentes e grávidas, cita, e lembra: "a diferença entre o remédio e o veneno é a dose". 

  Para o professor, depois de legalizada e regulamentada, maconha poderia ser cultivada em casa de maneira segura e confiável
Para o professor, depois de legalizada e regulamentada, maconha poderia ser cultivada em casa de maneira segura e confiável, por Reprodução/TV Brasil



 

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Criado em 09/03/2020 - 14:35

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