O Conexão Brasil de hoje mostra a situação do Brasil em relação às metas 3ª, 4ª e 5ª dos Objetivos do Milênio, que são "Igualdade entre Sexos e Valorização da Mulher”, “Reduzir a Mortalidade Infantil” e “Melhorar a Saúde das Gestantes”.
Você vai ver no primeiro bloco do programa que o Brasil já atingiu o principal indicador para alcançar a meta de promoção da igualdade de gênero e da autonomia da mulheres, que é eliminar as disparidades na educação entre meninos e meninas. Falta agora resolver as diferenças que persistem principalmente no mercado de trabalho.
No Brasil, as mulheres já são maioria nos bancos escolares há mais de duas décadas, mas as desigualdes econômicas em relação aos homens ainda persistem. Elas ganham, em média, 30% menos que eles e são poucas as que ocupam cargos gerenciais. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, 23% das mulheres ainda trabalham sem carteira assinada. As que mais sofrem com a disparidade são as idosas, as moradoras rurais e as negras.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e a socióloga do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Nina Madsen, são as entrevistas deste bloco.
Outras duas metas dos Objetivos do Milênio são a redução da mortalidade das crianças menores de cinco anos e a saúde das gestantes. O programa vai mostrar que, em 1990, a média era de 140 óbitos de mulheres por causa de complicações na gravidez ou no parto por 100 mil crianças nascidas vivas. Em 2011, data do último índice disponível, a taxa chegou a 64 mortes de mães por 100 mil crianças nascidas vivas.
A analista de Monitoramento e Avaliação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Juliana Wenceslau, é a entrevistada deste bloco e fala da situação atual no Brasil.
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