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Museu Cais do Sertão: de Pernambuco para o mundo

Inaugurado em 3 de abril de 2014, o Museu guarda uma história cultural

Conhecendo Museus

No AR em 19/04/2017 - 08:30

O Museu Cais do Sertão tem esse nome por estar à beira da água, junto ao Marco Zero, onde nasceu a cidade do Recife, e por abrigar a riqueza do sertão e do mangue. Com sete mil metros quadrados de área construída, seis metros de altura, o espaço conta com um grande vão para passagem de pedestres, além de detalhes nas cores, alvenaria e decoração. Tudo meticulosamente planejado.O espaço é organizado por áreas temáticas inspitradas no quotidiano nordestino.

Difusor da cultura nordestina no Brasil e no mundo, Luiz Gonzaga é a principal fonte de inspiração do Museu. Foto: Raphael Bandeira.No térreo, uma faixa d’água corrente – inspirada no Rio São Francisco – divide o Museu em sete territórios temáticos: Viver, Trabalhar, Ocupar, Cantar, Criar, Crer e Migrar. Cada ambiente remete aos principais aspectos do dia a dia sertanejo e permite ao visitante se locomover pelo espaço e interagir com os artefatos expositivos.

Objetos reais misturam-se a projeções. Chapéus, gibões e sanfonas dialogam com karaokês sertanejos, estúdios de gravação e oficinas de instrumentos de onde brotam velhos e novos baiões. Objetos de arte e religiosos dividem espaço com um imenso acervo de canções. Barcos, instrumentos de trabalho e antenas parabólicas complementam estações interativas.

De forma lúdica e com os mais variados e modernos recursos expositivos e tecnológicos, o Museu Cais do Sertão retrata o sertão de Gonzaga e de milhões de brasileiros. O espaço exibe filmes, peças e espetáculos. O visitante pode interagir com jogos desafiantes, fazer cursos, criar músicas, ou simplesmente conhecer o desconhecido. O Cais é um importante espaço de convivência entre iguais e diferentes, como se autodefine.

O compositor, instrumentista e cantor Luiz Gonzaga nasceu em Exu, povoado do Araripe, em 13 de dezembro de 1912. Herdou do pai, Januário José dos Santos, a paixão pela sanfona e deixou para o filho, Gonzaguinha, o legado de cantar as alegrias e tristezas do povo do Sertão Nordestino.

Direção: Amauri Mauro
Produção: Ana Moura

 

 

 

 

 

 

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Criado em 03/06/2016 - 12:55 e atualizado em 12/04/2017 - 14:25

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