Nesta edição a jornalista Roseann Kennedy conversa com o cineasta Vladimir Carvalho, que, aos 82 anos, em sintonia com a sétima arte, continua sua busca por uma boa história para filmar. Documentarista e cineasta premiado, já dirigiu 24 filmes, sendo oito longas-metragens. Nasceu em João Pessoa, mas adotou Brasília como domicílio.
A conversa rendeu. Além de falar sobre a produção do cinema nacional, Vladimir contou casos importantes da sua trajetória. Em 1969, ele apresentou o seu curta metragem “A Bolandeira” no Festival de Cinema de Brasília, ganhando um dos prêmios. Só que o filme foi censurado e ele teve que esperar nove anos para vê-lo na telona. Segundo o diretor, “o documentarista tem que ser isento, mas não isento a ponto de sufocar, de negar a realidade”.
Ao longo do papo, Vladimir divide um pouco da sua experiência e conta fatos importantes da sua vida que coincidem com a história do cinema brasileiro. “Sou brasileiro, nordestino, vejo as contradições estendidas por todo esse território, sou testemunha disso, como qualquer brasileiro”.
O documentarista filmou a vida do pintor pernambucano “Cicero Dias – O compadre de Picasso”, a obra está em exposição no Centro Cultural do Banco do Brasil até abril em Brasília e depois segue para algumas capitais do país.
Conversa com Roseann Kennedy vai ao ar toda segunda-feira, às 21h30, na TV Brasil.
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