A diretora de cinema e tevê Dilea Frate é a convidada de estreia do Curta em Cena. Em entrevista exclusiva para web, ela comenta a importância dos curtas-metragens, lança um olhar sobre diferentes formatos e conta um pouco sobre a produção de seu curta O Mar de Teresa.
Para a cineasta, o curta-metragem é a porta para a experimentação, pois abre espaço para o uso de novas linguagens. "É o que eu faço com meu pequeno filme O Mar de Teresa, que em treze minutos eu misturo a linguagem da animação, a linguagem documental e a live-action, tudo isso dentro de uma história que apresenta um livro animado dentro do filme".
Dilea também observa as diferenças das produções para televisão e cinema, apesar de reconhecer que há uma mistura e semelhança entre elas. "A diferença fundamental é a memória. A televisão tem essa rapidez e falta de profundidade. O cinema deixa uma memória, a televisão, não", avalia.
A diretora destaca a necessidade de adaptações de linguagem entre as duas mídias, mas pondera: "no fundo tudo se resume a uma boa história".
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