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A informação como instrumento para salvar do suicídio

Diálogo Brasil aborda a campanha setembro amarelo

Diálogo Brasil

No AR em 17/09/2018 - 22:15

Se a pessoa está se isolando, mais retraída e o comportamento está diferente do usual ela pode estar precisando de ajuda. Essa é a análise da porta-voz do Centro de Valorização da Vida (CVV), Leila Herédia. Segundo ela, nessa hora o melhor é tentar conversar. “Às vezes é uma angústia, uma dor de tal tamanho que a pessoa não consegue falar sobre isso. Então, é dessa forma que o CVV atua: acolhendo essa pessoa”, descreve Leila. Ela é uma das entrevistadas do programa Diálogo Brasil, que vai ao ar nesta segunda-feira, 17/9, na TV Brasil, às 22h15.

Já para psicólogo e especialista em prevenção ao suicídio, Carlos Henrique de Aragão, que também participa do programa, não é possível traçar um perfil fechado do possível suicida. Para o especialista, alguns transtornos mentais e o uso abusivo de drogas, lícitas e ilícitas, podem ser catalizadores desse comportamento e, por isso, merecem ser observados com mais atenção. Mas Aragão defende que o método mais efetivo para essa identificação é o olho no olho, “é deixar o celular de lado e dizer 'eu estou aqui e posso te ouvir'”, afirma ele.

Diálogo Brasil aborda a campanha setembro amarelo com Leila Herédia e Carlos Henrique de Aragão
Diálogo Brasil aborda a campanha setembro amarelo com Leila Herédia e Carlos Henrique de Aragão - Divulgação/TV Brasil

Ambos especialistas ouvidos pelo programa concordam que é preciso falar cada vez mais, quebrar o tabu e o silêncio sobre suicídio e as demais dores psíquicas. Para eles, falar mais claramente sobre o assunto é uma forma das pessoas saberem que pode existir uma alternativa à morte e que há apoio para os momentos de dor.

Também participam dessa conversa, por vídeo, a Francimélia Nogueira, que perdeu a filha em julho de 2015 e hoje faz parte do grupo Vida Que Segue, que apoia pais enlutados por suicídio; Maria Egídia Freitas, orientadora escolar na zona rural de Santa Cruz do Sul/RS; e Eliane Raenke, o pai dela é um trabalhador rural que já tentou algumas vezes tirar a própria vida após a aposentadoria.

Setembro amarelo: Em 2015 o CVV criou a campanha Setembro Amarelo para prevenir o suicídio. Atualmente cerca de 1 milhão de pessoas se matam, por ano, no mundo. Pelos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 13/09/2018 - 16:35

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