O programa entrevista o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Pio, e o jornalista e professor do Núcleo de Estudos Cubanos (NESCUBA) da mesma instituição, Beto Almeida.
A abertura da ilha caribenha ao resto do mundo é um ponto de concordância dos professores, mas Carlos Pio acredita que o regime político e econômico não se sustentará diante de demandas crescentes por liberdade. Já Beto Almeida afirma que aberturas têm sido feitas, mas isso não significa abrir mão do socialismo. O jornalista frisa que parte das mudanças são realizadas com consultas à população.
Quanto ao legado de Fidel, apontado por Beto Almeida como “um estadista que iluminou a história” e visto como “uma figura controversa” por Carlos Pio, os professores manifestam opiniões bastante divergentes. O representante do NESCUBA registra o desenvolvimento humano na ilha e a contribuição de Castro na derrubada do apartheid na África do Sul. Pio, por sua vez, aponta o líder morto como “um ditador que perseguiu a própria população” e promoveu o êxodo de cubanos.
O programa também analisa as relações de Cuba com o Brasil, a América Latina e os Estados Unidos, cujo presidente eleito, Donald Trump, ameaça rever os acordos de reaproximação negociados por Barack Obama.
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