O cientista político estadunidense naturalizado brasileiro David Fleischer e o professor de Relações Internacionais Juliano Cortinhas, ambos da Universidade de Brasília (UnB), analisam o futuro das relações entre Brasília e Washington após a decisão das urnas.
Fleischer e Cortinhas acreditam na vitória de Hillary Clinton, embora pesquisa do The Washington Post e da ABC News mostre os candidatos em empate técnico. A democrata teria caído de 48% para 46% entre junho e agora, enquanto Donald Trump teria subido de 39% para 45%. Os professores avaliam que o resultado vai depender do comparecimento às urnas, uma vez que o voto não é obrigatório nos EUA.
Quanto às relações com o Brasil, Cortinhas destaca que não são ideais, mas seriam de continuidade com Hillary e imprevisíveis com Trump. David acrescenta que os Clinton têm relação próxima com o país, construída ainda nos mandatos do marido da candidata, Bill Clinton. Do ponto de vista do comércio bilateral, o cientista político e o professor de Relações Internacionais observam que a política norte-americana é pragmática.
Este Diálogo Brasil conta com depoimento do professor de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, Creomar de Souza, que acompanha as eleições nos EUA a convite do Departamento de Estado.
Apresentação: Bernardo Carvalho
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