O câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o de pele. São 61,82 incidências a cada grupo de 100 mil homens. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura em até 95%, mas o preconceito e a desinformação dificultam o início do tratamento. A prevenção consiste basicamente em medir os níveis de PSA – substância produzida por células da próstata – no sangue e fazer consultas periódicas ao urologista, para um exame de toque retal.
Este Diálogo Brasil debate o tema com a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida e coordenadora da campanha Novembro Azul, Marlene Oliveira, e o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia no Distrito Federal, Guilherme Coaracy.
Marlene Oliveira lembra que uma conversa entre “dois ou três homens” sobre a necessidade de consultar o urologista e fazer toque retal fatalmente termina de forma jocosa, virando piada, quando o assunto é sério. Outro preconceito é quanto ao risco de impotência com o tratamento. Mas Guilherme Coaracy esclarece que o diagnóstico precoce diminui muito esse risco. Além disso, segundo o urologista, mesmo em estágio mais avançado, com cirurgia e radioterapia, em algum momento o homem volta a ter vida sexual.
Apresentado pelo jornalista Oussama El Ghaouri, o programa traz depoimentos dos urologistas Aguinaldo Nardi – para quem os homens precisam se conscientizar de que “não são indestrutíveis, não são infalíveis” e dar mais atenção à saúde –, Lucas Nogueira e Luiz Augusto Seabra Rios, além do coordenador nacional de Política de Saúde do Homem, do Ministério da Saúde, Francisco Norberto da Silva.
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