Com a participação da psicóloga Ana Maria Albuquerque, especialista em vida digital, e do professor da Universidade Católica de Brasília Alberto Marques Silva, doutor em comunicação, o programa aborda vários casos recentes, como o do motorista americano que gravou o próprio aviso de que mataria alguém aleatoriamente e transmitiu o crime em tempo real, e o do policial carioca que se matou na frente de amigos que acompanhavam a cena pelas redes sociais, sem condições de impedi-lo.
O debate mostra a dificuldade da indústria tecnológica e dos provedores de internet impedirem atos dessa natureza. Até é possível rastrear, identificar e responsabilizar psicopatas e sociopatas, assim como internautas que compartilham material ilegal, mas nem sempre a tempo de evitar tragédias. A psicóloga e o professor ouvidos no programa admitem o potencial da rede mundial de computadores de amplificar a violência e defendem medidas preventivas, como mais debate sobre a vida digital e cuidados que passam pela família e a escola, no caso de crianças e adolescentes.
O programa também conta com a participação, por meio de vídeo, da psicóloga do Instituto Dimicuida, Fabiana Vasconcelos, e do presidente da ONG Safernet, Thiago Tavares, que também é membro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br). O Instituto Dimicuida pesquisa e alerta contra brincadeiras perigosas na internet. O CGI.br tem entre suas atribuições fixar as diretrizes para o uso e o desenvolvimento da rede de computadores no Brasil.
Direção: Cintia Vargas
Edição: Adriano Lafetá e Richard Pereira
Produção: Ana Simões
Apresentação: Bernardo Carvalho
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