Ao contrário do que muitos acreditam, o Estado laico não é ateu, mas um Estado que busca garantir a liberdade de todas as manifestações religiosas e culturais de todos e todas, não impondo ou discriminando determinadas doutrinas. Uma das questões muito debatida na sociedade hoje é a de se um religioso, ao ocupar um cargo político eletivo, poderia legislar ou governar em nome de toda a população ou se seria legitimo que promovesse os valores e crenças de sua religião e daqueles que o elegeram.
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Fato é que, até a proclamação da República, o Brasil era um país oficialmente católico. Ou seja, um nascimento, casamento ou mesmo atestado de óbito só teria validade se passasse pela Igreja. Hoje isso é diferente. Somos uma nação com diversas crenças, fés e formada também por aqueles que não creem. Neste sentido seria produtivo termos religiosos ocupando cargos políticos? O que podemos observar na sociedade brasileira é o aumento da Frente Parlamentar Evangélica, bem como a implementação de Comitês de diversidade religiosa e de promoção da diversidade de crenças por todo o país.
Por outro lado, as religiões muitas vezes ocupam um papel que deveria ser do Estado. Igrejas, terreiros, sinagogas, entre outros, por todo país, incentiva seus fieis a conhecerem seus direitos civis e a lutar por eles; ajudam pessoas em situação de pobreza ou de falta de saúde e até oferecem água e moradia para os mais miseráveis.
Produção: Realejo Filmes
Coprodução: TV Brasil
Direção: Thomas Miguez
Roteiro: Daniele Ricieri e Michelle Ferreira
Elenco: Clayton Mariano, Carla Zanini, Tom Dupin e Walter Pedro
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