Ligar no dia seguinte? Demonstrar interesse ou saudade? Esperar um tempo para responder as mensagens? Questões como essas, pautadas muitas vezes pelo medo de parecer disponível demais e estragar um enlance amoroso, configuram boa parte do que chamamos de jogos de amor e sedução, cujo reinado se perpetua ainda nos dias de hoje, mexendo com a cabeça -- e o coração -- de muitos casais (ou pretendentes). Esses jogos seguem a lógica de que, para manter a outra parte interessada, é preciso cultuar um certo mistério sobre si mesmo e seus sentimentos. Afinal, recorrer a jogos de sedução é algo instigante ou apenas uma maneira de abafar os sentimentos?
Para Ivan o jogo que melhor cabe em um relacionamento é o de preservar a própria personalidade. "É manter a sua individualidade, não deixar se dissolver dentro daquele nó. A medida em que se faz isso o mistério está assegurado, porque seres humanos são misteriosos", argumenta. "Você pode viver com uma mulher dez anos que você não vai entendê-la, e ela tão pouco vai te entender porque você continua sendo uma pessoa complexa que está se renovando", acrescenta.
Relacionar-se com alguém, segundo o jornalista, implica em integrar parte de sua vida na da outra pessoa. "Quem se recusa a se misturar um pouco que seja na vida do outro não está querendo um relacionamento, está querendo ficar sozinho. Isso é outra coisa", finaliza.
> O assunto continua no Estação Plural desta sexta-feira (17/3), com a participação da jornalista Regina Volpato. Não perca!
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