O que a história encobre, descobre, camufla e desvenda?
Hoje vamos falar de uma história que renasceu com a reforma do Porto do Rio de Janeiro.
O Porto do Rio de Janeiro vive uma grande reforma: Novos prédios, túneis, ciclovias, museus e ruas. Com as escavações, foram encontradas as ruínas do cais da Imperatriz, construído para receber Teresa Cristina, que se casaria com Dom Pedro II. O cais da Imperatriz por sua vez foi erguido em cima do Cais do Valongo, que foi lugar de desembarque de centenas de milhares de africanos escravizados entre 1774 e 1831. Depois disso, o Valongo passou quase dois séculos encoberto e esquecido.O Cais do Valongo foi recuperado e agora participa do circuito histórico e arqueológico da celebração africana. Este fato despertou a necessidade de se falar mais a respeito do que havia acontecido no passado.
Com o objetivo de fazer renascer a história da África através desses resquícios e de preservar os valores culturais de matriz africana que marcaram a região, Celina Rodrigues (foto) fundou o Centro Cultural Pequena África. Além de promover eventos em que são celebradas a ancestralidade, solidariedade e cidadania, a organização participou ativamente do reconhecimento e catalogação dos achados arqueológicos do Valongo.
E para ajudar a contar a história vamos conversar com o escritor, músico, pesquisador da cultura popular, roteirista e diretor de TV, Délcio Teobaldo.
Ele participa do projeto Roda dos Saberes do Cais do Valongo, livro que reúne 13 palestras realizadas ao longo de 3 anos das rodas do cais do valongo.
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