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Conheça a trajetória da música que marcou o exílio de Ana Maria Machado

 

Ana Maria Machado, escritora infantil e integrante da Academia Brasileira de Letras diz no Exílio e Canções dessa quarta-feira que “Sabiá” foi “a grande canção do meu exílio”, mas a música nem sempre foi tão bem recebida.

“Sabiá”, composta em 1968 por Chico Buarque e Tom Jobim, ganhou o prêmio de melhor música no Festival Nacional da Canção no Marcanãzinho e foi vaiada durante a sua premiação por mais de 20 minutos.

Em matéria sobre o ocorrido, o Jornal do Brasil dizia que o público havia gostado da música mas que manifestaram porque a canção “Para não dizer que eu não falei das flores”, de Geraldo Vandré, que era considerada o hino da resistência civil à ditadura, havia perdido o prêmio por três votos.

De acordo com o jornalista e escritor Humberto Werneck, depois do incidente “Sabiá” foi criticada por sua "desvinculação da realidade nacional" até que intelectuais como Ana Maria Machado começaram a interpretá-la como uma nova versão do poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias. Hoje, ela é celebrada na cultura popular como uma música que afrontava à ditadura e faz uma referência direta ao exílio.

Assista também ao episódio Ana Maria Machado e suas memórias do exílio




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Criado em 30/09/2014 - 17:13 e atualizado em 14/10/2014 - 17:06

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