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Ator Bernardo Felinto: “O teatro é pular do abismo sem paraquedas"

Artista iniciou turnê internacional de seu primeiro curta-metragem

Impressões

No AR em 11/06/2019 - 23:00

Em meio à turnê internacional de seu primeiro curta-metragem, o ator brasiliense Bernardo Felinto deu entrevista à jornalista Roseann Kennedy, no programa Impressões.

O brasiliense comemora a recepção do filme ‘Me deixe não ser’, exibido em Nova York, no mês de maio. Em 16 de junho, o curta será apresentado no Los Angeles Television, Script and Film Festival. A obra conta a história de um escritor que está frustrado por não conseguir terminar o livro e que só retoma ânimo quando é arrebatado por uma paixão.

Ator Bernardo Felinto revela que se realiza nos palcos
Ator Bernardo Felinto revela que se realiza nos palcos - Divulgação/TV Brasil

Na vida real, o ator e cineasta não deixa dúvidas de que sua grande paixão são as artes cênicas, às quais se dedica há 17 anos. Bernardo Felinto iniciou a carreira no grupo de comédia ‘De 4 é melhor’, na capital federal. Já integrou o elenco do humorístico ‘Zorra Total’ e participa de espetáculos do grupo ‘Os Melhores do Mundo’. Mas ele é taxativo ao afirmar: “Não me considero comediante, não me considero humorista. Me considero ator”.

Bernardo revela que já enfrentou muito preconceito por ter iniciado no teatro fazendo humor e lamenta que esse gênero seja visto como uma arte menor. Para ele, é uma análise equivocada, porque são poucos os atores que conseguem fazer comédia. “Acho que os que criticam muito provavelmente não conseguiriam fazer. Pessoas que veem as peças de comédia bombando e as de drama, na maioria das vezes, não conseguem atingir esse lugar, principalmente em Brasília”, diz, observando que já fez peças de drama sem 10% do público dos espetáculos humorísticos.

O ator, diretor, roteirista, cineasta Bernardo Felinto participou ainda de novelas, a mais recente foi ‘Órfãos da Terra’, da TV Globo. Mas ele revela que é no palco onde mais se realiza: “O teatro não tem edição, é você ali 100%, sem close, em plano aberto o tempo todo. Com a reação imediata da plateia. Não pode errar. Está completamente exposto. O teatro é pular do abismo sem paraquedas, você simplesmente se joga sem saber o que vai acontecer”, avalia, ele, que também tem a própria escola de teatro na capital federal.

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Criado em 07/06/2019 - 18:45 Por Bernardo Felinto, Roseann Kennedy

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