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Lúcio, da seleção de 2002, é entrevistado no Conversa com Roseann Kennedy

Para o zagueiro, Argentina tem bons jogadores, mas não grande equipe

Único pentacampeão da Seleção Brasileira que está em atividade, o zagueiro Lúcio ainda sonha em ver uma final de Copa do Mundo com a disputa Brasil x Argentina. “Pra mim, que já joguei na Seleção, acho que seria a final dos sonhos. Seria um jogo muito especial, pela rivalidade que tem”, explica.

No mundial deste ano, porém, o time dos hermanos não anda muito bem. Em entrevista ao programa Conversa com Roseann Kennedy, na TV Brasil, que vai ao ar nesta segunda (25), às 21h45, Lúcio avalia que Argentina tem grandes jogadores, mas que eles não estão conseguindo formar uma grande seleção. O zagueiro relembra, no entanto, que na Copa no Brasil, em 2014, os argentinos chegaram à final, mas brinca: “Ainda bem que a Alemanha ganhou”.

Disputar a final com a Alemanha também seria muito emocionante, na visão do zagueiro, desde que fosse com a vitória brasileira. Situação bem diferente do que ele chama de “tragédia dos 7x1”.

Lúcio agradece por não ter de carregar o peso daquela derrota no currículo. “Não diria que é um alívio (não ter participado daquela Copa), mas é claro que ninguém vai ficar contente sendo lembrado numa tragédia daquela, porque no futebol, dificilmente vai acontecer isso de novo”, pontua e complementa: “Agradeço a Deus por já ter participado de outras três edições e ter saído ileso”.

Durante 11 anos, Lúcio vestiu a camisa 3 da Seleção, participou de 106 jogos e fez cinco gols. Além da Copa do Mundo de 2002, o zagueiro conquistou a taça das copas das Confederações em 2005 e 2009. Na última, ergueu o título com a faixa de capitão no braço e ainda marcou o gol da vitória, de 3x2, contra os Estados Unidos.  

Sobre a função de capitão, ele diz que não é somente somente dentro do campo e no treinamento. É preciso ter entrosamento, compreensão e o respeito dos colegas. “Acho que a parte de orientação dentro do campo é a parte mais fácil. Acho que o dia-a-dia é o mais difícil, de você unir o grupo e passar a motivação para a equipe chegar bem nos jogos”, analisa.

O jogador ressalta o tanto que o equilíbrio emocional é importante para os jogadores. “Jogar num estádio com 80 mil pessoas, numa Copa com o mundo inteiro assistindo, tem de ter a cabeça no lugar, tem de ter uma mente forte para que possa ter tranquilidade para deixar fluir sua técnica, seu talento e o seu dom dentro do campo”, ensina.

Para ele, o mais difícil de vestir a camisa da Seleção é chegar lá. Ele observa que, hoje em dia, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, o primeiro sonho de qualquer garoto é ser jogador de futebol e, depois jogar na Seleção. Por esse motivo, avalia que ser escalado é o maior desafio.

“É um processo muito árduo, muito concorrido também. Depois, é dar continuidade, mostrar talento, é ter a responsabilidade e a consciência de que você representa uma nação, um país. Jogar na Seleção brasileira, além da responsabilidade, também tem a alegria e o prazer de você estar realizando um sonho”.

Além do sonho realizado na Seleção, Lúcio passou por grandes times e ganhou campeonatos em praticamente todos eles. Vestiu camisas de clubes como Internacional, Palmeiras e São Paulo. Na Europa, esteve em clubes como o Internazionale de Milão e o Bayern de Munique. Foi eleito melhor jogador do Campeonato Alemão de 2001-2002. Também conquistou a Liga dos Campeões da Europa de 2010 e o Mundial Interclubes. Agora decidiu voltar pra terra natal e joga no Brasiliense.

Agora, ele já pensa na hora de aposentar, mas avisa que profissionalmente pode pendurar a chuteira, mas parar de jogar nunca!.

Serviço:
Conversa com Roseann Kennedy - segunda-feira, dia 25, às 21h45, na TV Brasil

Da Gerência de Comunicação Institucional
Empresa Brasil de Comunicação - EBC
Contato: (21) 2117-6818

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 22/06/2018 - 17:15 e atualizado em 22/06/2018 - 17:15

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