A rede mundial de computadores tem um papel relevante nas eleições ao redor do mundo há muito tempo. Em 2008, quando Barack Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos, mais da metade da população adulta do país usou a internet para se informar sobre os candidatos e dividir informações sobre política durante a campanha. E a vitória de Donald Trump na última disputa presidencial norte-americana demonstrou que as redes sociais podem ser até mais decisivas do que a mídia tradicional em uma eleição.
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O Brasil é o quarto país do mundo em número de usuários de internet, com mais de cem milhões de pessoas conectadas. Aqui, as redes sociais como Facebook e Twitter já foram usadas por políticos e eleitores em outras campanhas, mas este ano é a primeira vez em que a legislação permite o impulsionamento de conteúdo pago com fins eleitorais na web.
Combater as fake news e a desinformação é uma tarefa árdua e indispensável para a lisura do processo democrático. O Tribunal Superior Eleitoral, as mídias sociais e associações de empresas de comunicação recentemente firmaram uma parceria visando diminuir a propagação de notícias falsas. A checagem de fatos e a educação para a mídia também são aliados nessa luta.
Episódio exibido originalmente em 1º de outubro de 2018.
Participam deste episódio:
Andrei Roman, CEO do Atlas Político
Márcio Chaves, advogado especialista em Direito Digital
Fernando Oliveira Paulino, professor da Universidade de Brasília (UnB)
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