Uma região do continente americano que engloba vinte países que falam primordialmente línguas derivadas do latim como espanhol, português e francês. A expressão América Latina tem seus primeiros registros numa conferência do político chileno Francisco Bilbao e num poema do escritor colombiano José Maria Caicedo em 1856. Quarenta anos depois, o audiovisual chega à região com as primeiras exibições de cinema na Argentina e no Brasil.
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Estes dois países mais o México se tornaram os maiores produtores audiovisuais latino-americanos. Juntos são responsáveis por quase 90% da produção cinematográfica da região. No início dos anos 1990, a produção cinematográfica em países latino-americanos como o Brasil era quase nula, mas o apoio estatal e as leis de incentivo à cultura auxiliaram a retomada do cinema na região.
Para se ter uma ideia do crescimento da indústria audiovisual na América Latina, em 1992, o Brasil lançou apenas três filmes no circuito exibidor. A Argentina, dez. Já em 2017 foram lançados 158 filmes brasileiros e 217 longas argentinos.
Assistir a obras cinematográficas ou a séries audiovisuais de outros países latino-americanos não é um hábito tão disseminado entre o público da região. A qualidade das produções é inegável, mas a disputa com Hollywood é desigual. A realização de eventos como o Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo e iniciativas como a da TAL, Televisión América Latina, são fundamentais para a divulgação e para o intercâmbio da produção audiovisual entre os povos latino-americanos.
Participam deste episódio:
Francisco Cesar Filho, cineasta e curador.
Lívia Fusco, produtora.
Malu Campos, presidente da TAL – Televisión América Latina.
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