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A Bossa de Claudia Telles e Tito Madi

Programa explora os mitos de artistas precursores da Bossa Nova

Musicograma

No AR em 09/09/2013 - 22:30

Tudo que um dia foi escrito sobre a Bossa Nova leva sempre a um mesmo lugar: a zona sul do Rio de Janeiro. Era ali que um grupo de estudantes ou amantes do violão, sem nenhuma pretensão ao estrelato, se reunia para tocar música. Comportamento normal da juventude que assistia ao mundo sobreviver à Segunda Guerra Mundial e desejava nada mais que ser feliz.

Esta utopia precisava de uma trilha sonora. O samba, generoso como sempre, foi adaptado a este novo tempo. Aceitou o batismo de Bossa Nova que, na verdade, não era tão nova assim. A Bossa vinha sendo desenhada há muito tempo. Já era coisa do país desde 1932, quando Noel Rosa a citou pela primeira vez no samba São coisas nossas. É bom lembrar que bossa, na definição de Noel pode ser a “protuberância craniana que indicaria determinada faculdade ou aptidão” pois antes de abraçar a boêmia, ele estudou medicina.

São histórias como esta que fizeram com que a Bossa Nova se popularizasse mundo afora. O Musicograma contribui para mais especulações visitando as obras de  Claudia Telles e de Tito Madi.

 

Tito tem uma carreira anterior ao ano inaugural da Bossa Nova, datado em 1958, quando Elizeth Cardoso gravou o álbum Canção do amor demais, acompanhada pelo violonista baiano João Gilberto. Chove lá fora, a obra-prima de Tito Madi, já era sucesso um ano antes, gravada no tom coloquial, sussurrado ao pé do ouvido que seria a marca dos bossanovistas.

A história de Cláudia Telles é um pouco diferente. Ela nasceu ninada e embalada pela voz de outra precursora da Bossa nova, a cantora Sylvinha Telles. Pisou no palco aos nove anos de idade, levada pela mãe que sempre apostou no talento da filha. Sylvinha dizia que, quando bebê, Cláudia chorava "em lá menor e não desafinava".


A herança da Bossa Nova vem sendo respeitada por Cláudia Telles há 30 anos. Conhecer a sua história e a de Tito Madi esclarece porque este jeito de cantar samba, a que batizaram de Bossa Nova, é tão amado e sedutor.




Direção: Luis Carlos Pires

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Criado em 09/04/2012 - 14:54 e atualizado em 05/09/2013 - 13:18

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