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Virtuoses: Hamilton de Holanda e Zé Menezes

O improviso do choro: gênero existe há mais de 130 anos e continua

Musicograma

No AR em 16/09/2013 - 22:30

Hamilton de Holanda conta como expressa a brasilidade através da músicaO Musicograma apresenta um tributo especial ao choro que já tem mais de 130 anos de existência e nunca perdeu a relevância. Apesar do nome, o gênero costuma ser agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter pleno domínio de seu instrumento. O programa foca na trajetória de dois de seus expoentes: Hamilton de Holanda e Zé Menezes.

O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, mesclando elementos da música africana e européia. Contudo, o Musicograma apresenta a história de um compositor nascido na década de 1970, mas que já se destaca com seu talento singular. Hamilton de Holanda começou a tocar aos 5 anos de idade e a se apresentar aos 6. Em 1995, ficou em evidência na cena da música brasileira quando foi considerado o melhor intérprete no II Festival de Choro do Rio de Janeiro, com Destroçando a Macaxeira. "Através dos temas que eu componho, expresso a brasilidade, a liberdade e a criatividade. A gente coloca uma pitada do jazz de outros, mas na verdade somos a essência do brasileiro, somos mestiços e a nossa música também é", conta.

O programa também presta homenagem a Zé Menezes. O músico tocou com quase toda a MPB e já era considerado o prodígio de Juazeiro aos 8 anos de idade. Atuou em dupla com o virtuose do violão Garoto durante o período áureo da Rádio Nacional, e integrou o quinteto do rigoroso Radamés Gnattali. Acumulando experiências pelo mundo, Zé Menezes criou o Velhinhos Transviados, grupo bem-humorado dos anos 1960 que recriava sucessos da época com versões satíricas. "Tive a honra e o prazer de tocar com o próprio Villa-Lobos e ele me aplaudir. É, eu estou aí", revela.




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Criado em 05/01/2013 - 21:37 e atualizado em 05/01/2013 - 21:38

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