O último episódio da entrevista dada ao repórter Sergio du Bocage conta os motivos que levaram Cláudio Adão a vestir quase 30 camisas diferentes durante o tempo em que foi um profissional do futebol. Numa época em que os salários eram baixos, e os atrasos constantes, ele foi um dos que conseguiram ficar com o passe na mão, e com isso as ofertas surgiam e era uma maneira de ele também se valorizar. Adão lembra das muitas viagens que fez, em excursões, também para que os clubes arrecadassem um dinheiro a mais. No exterior, ele teve boa passagem pelos Emirados Árabes e pela Áustria. E faria sucesso em Portugal se não houvesse problemas na transferência. E por isso ele voltou ao Brasil, de novo para o Flamengo. O artilheiro fala com carinho dos clubes que defendeu e reclama de quem diz que ele marcou menos de 862 gols, "sem contar os de juvenil e juniores". Por fim, ele lamenta não ter jogado sequer um jogo pela seleção principal e reconhece que essa é a mágoa que ele leva de uma carreira tão vitoriosa.
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