Em mais um episódio da entrevista ao repórter Sergio du Bocage, Jorginho fala das emoções vividas com a camisa da seleção brasileira. Ele não lembra da primeira convocação para a seleção principal, já que durante alguns anos era chamado para a seleção pré-olímpica também. Mas garante que não tinha dúvidas de que seria chamado para a Copa de 94, já que para a posição havia apenas Cafu – Mazinho já tinha decidido jogar no meio de campo – e ele tinha feito uma temporada das melhores na Alemanha, inclusive marcando gols.
Jorginho lembra que a torcida tinha desconfiança do time levado para a Copa e que seria um desafio a mais para os jogadores. Para o lateral, todos os jogos foram difíceis, mas ele reconhece que a partida contra a Suécia, na semifinal, foi a mais complicada. Ele diz que reviu o jogo há pouco tempo e que contou nove cruzamentos feitos na área. E que foi essa persistência que definiu o jogo, ao acertar o último cruzamento para o gol de cabeça de Romário. Nesse momento, Jorginho manda um recado para o atacante e diz que todos foram importantes para o título, na mesma grandeza, ressaltando que a seleção é um time e não um único jogador e que ele, Raí e Bebeto, por exemplo, foram tão importantes quanto o Baixinho.
Jorginho lembra de quando ergueu a taça, das memórias que vieram à mente e completa dizendo que, apesar de não ter conquistado o ouro olímpico nos Jogos de 88, não tem do que reclamar do período em que vestiu a camisa da seleção.
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