O maior atentado da história de Paris mobilizou a mídia mundial logo depois dos primeiros ataques na capital francesa que provocou pelo menos 129 mortes e centenas de feridos. No Brasil as emissoras de televisão, rádios e sites passaram a transmitir on line as imagens que chegavam de diversas agências e fontes diferentes.
O planeta globalizado e conectado garantiu inúmeros vídeos e fotos que se propagaram rapidamente. As fortes cenas das explosões e assassinatos nos diversos tiroteios realizados por seguidores do Estado Islâmico chocaram a audiência e o mundo se mobilizou ao redor da capital da liberdade, igualdade e fraternidade.
Aqui, as redes sociais serviram de plataforma para uma intensa discussão sobre a atenção dada aos ataques de Paris em comparação com o vazamento da Barragem em Mariana, Minas Gerais, pela empresa Samarco, da Vale e da australiana BHP Billiton. Doze dias depois do vazamento os jornais estamparam que este é o maior acidente da história por barragens de rejeitos de mineração. Na disputa pela magnitude dos fatos, a imprensa se perde.
O Observatório da Imprensa quer aprofundar o debate da cobertura da mídia nos atentados e contextualizar os conflitos religiosos no mundo contemporâneo.
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