Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

O poder do front digital

Programa analisa a força das redes sociais como instrumento crucial

Observatório da Imprensa

No AR em 12/08/2014 - 23:00

Pauta

Editorial

Dos Telespectadores

Assista na Íntegra

 

Pauta:

As redes sociais deverão exigir mais atenção e mudança de postura por parte dos políticos nas Eleições 2014, no Brasil. Juntos, os três principais candidatos à Presidência da República, têm pouco mais de 2,7 milhões de seguidores no facebook. Eles se inspiram nas eleições norte-americanas, em que a militância digital espontânea foi decisiva para a vitória de Barack Obama.

O poder das mídias sociais vem sendo apontado como instrumento crucial nestas eleições pela mídia tradicional. A revista inglesa The Economist mostra que a oposição aposta na internet como forma de compensar a falta de tempo na propaganda de televisão.

Bruno Magrani, diretor de Relações Institucionais do facebook, disse que a necessidade de aumentar a oferta de treinamento para os políticos surgiu no ano passado quando o termo “eleições” foi o segundo mais mencionado entre usuários do mundo todo.

Quanto aos conteúdos ofensivos que surgirem nas campanhas, o próprio facebook pode remover, se ferirem a política de privacidade e os termos de uso que não permitem, por exemplo, “ato ilegal, discriminatório, malicioso, equivocado”, “qualquer informação pessoal falsa” e “criar conta para ninguém além de si mesmo sem permissão”.

Para debater o assunto, Alberto Dines recebe no estúdio do Rio de Janeiro a cientista política Alessandra Aldé, o jornalista de O Globo Pedro Dória e o professor de Direito Ivar Hartmann.

 

Editorial:

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

Estamos a uma semana do início do horário eleitoral gratuito. A principal passarela onde desfilam os candidatos tem funcionado como um autêntico mercado onde se trocam alguns segundos de exposição na mídia eletrônica por vantagens na distribuição de cargos e verbas. É neste mercado que se constroem projetos políticos e coligações partidárias.

Mas é possível que o horário eleitoral gratuito venha a ser substituído por palanques com visibilidade e dimensões ainda maiores: as redes sociais no Brasil têm um poder de penetração que só perde para a Índia e os Estados Unidos.

Nas ondas do facebook navegam 87 milhões de brasileiros, pelo menos uma vez por mês. E destes, 63 milhões acessam o facebook através do celular onde imperam mensagens curtas, impactantes e nem sempre legítimas.

Na selva da internet joga-se pesado. No ciberespaço constroem-se ou destroem-se imagens e reputações em questão de segundos. Virais são incontroláveis e mais letais do que os vírus propriamente ditos.

A nova legislação, em vigor desde o ano passado, tenta acelerar o mecanismo que viabiliza o direito de resposta de candidatos que se sintam prejudicados por informações postadas na rede. A lei procura expandir o direito de remoção de matérias consideradas ofensivas. Mas o que é ofensivo para um juiz pode não ser para outro. O complicador não é apenas subjetivo, também é concreto: o volume das reclamações pode esbarrar na limitação de recursos da Justiça Eleitoral.

As novas tecnologias produzem sempre avanços notáveis mas, nestas eleições, ficaremos sabendo se estes avanços não serão esmagados por retrocessos.

 

Assista na Íntegra:




Apresentação: Alberto Dines

Como assistir
Participe
Arquivo dos programas anteriores à 29 de maio de 2012

OI nas redes sociais:

    

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 08/08/2014 - 17:33 e atualizado em 20/08/2014 - 13:34

Últimas

O que vem por aí