Pauta:
O Observatório da Imprensa dessa semana vai falar sobre os 90 anos do Rádio no Brasil.
No início da década de 1920 acontecia no Rio de Janeiro a primeira transmissão radiofônica oficial em nosso país, embora os pernambucanos reivindiquem este feito para eles três anos antes da inciativa de Roquette Pinto.
O fato é que o Rádio se desenvolveu e se tornou o principal meio de comunicação brasileiro das décadas de 1930, 1940 e 1950. Mesmo hoje, com a supremacia da televisão e o avanço das mídias digitais, tem espaço cativo entre o público.
Neste programa, vamos falar da trajetória e da importância histórica do Rádio e debater também o presente e, principalmente, o futuro deste meio de comunicação. Para isso, Alberto Dines recebe, em São Paulo, Magaly Prado, doutora em Comunicação pela PUC.
Editorial:
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
No exato momento em que o sistema midiático global está sendo submetido a um tremendo sacolejo, é extremamente alentador comemorar os 90 anos do Rádio brasileiro.
À nossa volta acumulam-se as vítimas, sobretudo no segmento impresso. O fim do Jornal da Tarde, em São Paulo, e do semanário americano Newsweek não devem esconder a existência longeva de inúmeros jornais brasileiros com 187, 185 ou 137 anos, como o Estadão.
Muitas rádios também desapareceram, como a Rádio Mayrink Veiga e a Rádio Clube do Brasil. Mas o meio rádio está aí, novinho em folha e, de certa forma, revigorado pelos desafios oferecidos na era digital.
Foi o primeiro veículo de comunicação de massa e, ao contrário do que se previa, não acabou com o jornal, nem foi morto pelo cinema ou a Tv. E, nestes 90 anos da era do Rádio e a despeito das previsões apocalípticas, é imperioso lembrar a inextinguível vocação comunicadora da humanidade.
Assista na Íntegra:
Apresentação: Alberto Dines
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