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O dia que durou 21 anos - Ep - 2

Cenas da morte de John Kennedy e a posse de Lyndon Johnson abrem este capítulo, dando sequência à estratégia dos Estados Unidos de impedir ao que o sucessor de Kennedy chamou de "um outro regime comunista no hemisfério ocidental". "Vamos ficar em cima de Goulart e nos expor se for preciso", diria Jonhson, numa referência ao ex-presidente João Goulart.

Imagens focam no discurso de Jango, apelido de Goulart, na estação Central do Brasil ( Rio de Janeiro) , em 13 de março de 1964, que foi considerado uma provocação pelos arquitetos do golpe. Os americanos já preparavam o esquema, enviando suas forças militares para o "controle das massas", como se refere um dos entrevistados. Paralelamente, articulações para levar o marechal Humberto Castelo Branco ao poder estavam sendo engendradas.

As forças americanas não precisaram entrar em campo. João Goulart pegou o avião, foi para Brasília e depois para o sul do país. Por que Jango não reagiu"? É uma questão posta na tela. O general Cavalcanti, oficial da guarda presidencial, resume: "Lamento que foi um golpe fácil demais. Ninguém assumiu o comando revolucionário"

Os Estados Unidos estavam mobilizados para, em caso de resistência, fazer a intervenção militar pela costa e assim ajudar os militares. As correspondências de Lincoln Gordon com o primeiro escalão da Casa Branca são mostradas ao público, explorando as ações secretas junto às Forças Armadas, a reação da imprensa e dos grupos católicos no Brasil. Os Estados Unidos reconhecem o novo governo e imagens da vitória e manifestações de rua entram em cenas.

O Dia que durou 21 anos é uma coprodução da TV Brasil com a Pequi Filmes, com direção de Camilo Tavares. Roteiro e entrevistas de Flávio e Camilo.

 

 

 

 

 

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Criado em 19/09/2023 - 17:15

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