“Ter participado do programa, contado um pouco da minha história, das coisas que eu faço motivou algumas pessoas. Eu sinto que a sociedade começou a enxergar melhor, em se preocupar mais se tem acesso, se não tem acessibilidade” revela a estudante de engenharia ambiental Ana Beatriz Viana, de 23 anos. Ela, que tem deficiência física, ressaltou a evolução na acessibilidade. “A sociedade passou a ter uma visão mais aberta e ver que as pessoas com deficiência podem fazer e estar exercendo as mesmas coisas que pessoas que andam.”
A psicóloga Camila Alves tem 25 anos e tem deficiência visual. Ela relembrou sua trajetória e as participações no programa. “Nasci com retinose pigmentar e fui perdendo a visão progressivamente. Há cinco anos, estou sendo acompanhada pela Puca, meu cão-guia. Tive experiências importantes com o Programa. Uma foi no CCBB, onde a gente fez a apresentação do projeto de acessibilidade que a gente desenvolve lá e dessa relação das artes visuais com a cegueira. A outra, no estúdio, foi quando tive a oportunidade de participar de um debate com outras pessoas, cada uma falando de uma experiência com a deficiência.”
“Nasci prematura, com seis meses, e o antibiótico que me deram afetou a minha audição, e meus pais só descobriram quando eu tinha 2 anos”, conta a designer Camila Rebelo, de 27 anos, que tem deficiência auditiva. “Pessoas entraram em contato comigo falando que não conseguiam dirigir fora do bairro delas. Então, vendo o meu programa, viram que também são capazes de dirigir. Foi uma coisa muito positiva e eu vi que eu estava ajudando as outras pessoas, foi muito gratificante.”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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