Fernanda Travassos é psicóloga e já lidava com a questão da deficiência antes do nascimento de Felipe, que está dentro do espectro do autismo. “Quando deixei de lidar com o assunto só de forma profissional e comecei a lidar com ele no meu dia-a-dia, me senti muito parecida com todas aquelas pessoas. A dor é inevitável. O que muda é que algumas pessoas se cristalizam na dor e nesse ponto a terapia de família é fundamental”, relata a psicóloga.
Berenice é mãe de Dayan. Desde que soube que o filho tinha autismo, luta pelos direitos das pessoas que estão dentro desse espectro. Ela estudou por anos o assunto e sugeriu ideias para a implantação de políticas públicas. Isso resultou na Lei Berenice Piana, que reconhece o autismo como uma deficiência. “A lei diz que o autista é considerado pessoa com deficiência. Antes falava-se em doença, mas autismo não é doença, é uma deficiência”, explica.
Fernanda Honorato mostra um projeto que auxilia pais sobre a melhor forma de saberem que tem um filho com Síndrome de Down e o que fazer a partir daí.
Para finalizar, Juliana Oliveira recebe Carminha e Ivan, os pais de Fernanda Honorato. Eles contam como receberam a notícia de que a Fernanda tinha síndrome de Down. “Era uma época em que a gente nem entendeu direito o que estava para acontecer. Naquela época, você não tinha Internet, você não tinha livros, era muito difícil qualquer tipo de informação”, completa.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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