Na Universidade Federal Fluminense, estudante de pedagogia Andréa Faria, que tem nanismo, relata como quebrou o preconceito por meio da educação especial. “Eu não me interessei pela educação especial até mesmo por essas pessoas fazerem essa associação da minha imagem, pessoa com deficiência, com educação especial, como se fosse a única coisa com a qual eu pudesse trabalhar”, admite Andréa. “Essa minha própria resistência se rompeu quando eu passei a fazer a disciplina de Educação Especial, que tirou a trava dos meus olhos. Eu comecei a me interessar, porque eu via também na aula a articulação teoria e prática.”
Professor de História da Unirio, Vanderlei Ribeiro tem deficiência visual e conversa sobre seu trabalho e a relação com os alunos. “Consegui ser mais conhecido pelo fato de ser um professor 'linha dura' do que propriamente por ser um professor cego”, revela. “Minha preocupação não é que as pessoas pensem em mim como professor cego. Quero que pensem que é o professor 'Vanderlei de História da América', um professor que cobra (…) Quem está aqui não é um professor cego, é um professor que, por acaso, é cego.”
A Divisão de Acessibilidade e Inclusão, projeto conhecido como Sensibiliza UFF, é um departamento dentro da Uff responsável por oferecer apoio às pessoas com deficiência que estudam e trabalham na universidade.
No quadro Dica, atleta e cadeirante Sandro Colaço de Lima explica os serviços da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, que oferece atendimento gratuito em fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia. “O mais forte da associação é a reabilitação em si. Muitas vezes, as pessoas recém- acidentadas ou que têm algum tipo de deficiência vêm à ADFP, recebem todo o tratamento voltado à sociabilização.”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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