O Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte, é um espaço cultural dedicado ao universo dos ofícios e à história do trabalho no Brasil. Coordenadora do Núcleo de Ações Educativas, Naila Mourthé conta a história da instituição e comenta a acessibilidade para pessoas com deficiência física, visual e auditiva. ”Desde a idealização do Museu, já havia uma grande preocupação com a democratização do acesso a todos os públicos. A acessibilidade começa a ser pensada desde o projeto do museu. Rampas garantem o acesso às pessoas com mobilidade reduzida, a adaptação dos banheiros e uma série de outras iniciativas garantem o acesso ao público que apresenta mobilidade reduzida, aos cegos e aos surdos”, explica.
Ainda em BH, o Circuito Liberdade é um projeto composto por 13 instituições, entre museus e centros culturais. Um projeto de 2005 criou o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, hoje "Circuito Liberdade." O processo de restauração dos edifícios da região incluiu sua adaptação a usos culturais. “Temos a questão de acessibilidade do ponto de vista físico, que é adaptar os espaços para que eles sejam acessíveis. Outra questão é a acessibilidade do ponto de vista dos conteúdos, das exposições, dos eventos que acontecem em cada um desses espaços”, conta a responsável do projeto, Michele Arroyo “E temos uma questão que é a democratização dos assuntos tratados, que também diz respeito à acessibilidade.”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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