A bailarina e coreógrafa Yanel mora em Cuba e faz parte do corpo de Balé da Televisão Cubana. Yanel, que tem paralisia cerebral, comenta o significado da dança em sua vida. “Já aos 12 anos, eu mesma comecei a dançar sozinha pela casa. Com a dança, eu comecei a tentar me mexer. E assim foram fazendo terapia de solo comigo, técnicas terapêuticas de solo e, pouco a pouco, fui evoluindo até chegar à dançaterapia.”
Coordenadora do Balé da Televisão Cubana, Marta Garcia Peña destaca o comprometimento de Yanel com a companhia. “Nunca tivemos medo e sempre acreditamos nela, na sua capacidade e na sua dedicação à dança e aos bailarinos que trabalham com ela. (...) Não é alguém que aparece um dia para montar uma obra, ela trabalha diariamente conosco.”
O bailarino Alexandro Jorrín relatou sua experiência com a colega, Yanel. “Vê-la dançar é sentir uma dançarina completa no palco. Você deixa de ver as pessoas em volta dela e toda a sua atenção se concentra nela. Ela é uma pessoa que, apesar das limitações físicas, sempre tenta ir além do que já faz. As qualidades de Yanel, como bailarina, estão no empenho que dedica a cada coreografia que cria, no sentimento com que ela dança e na forma de explicar e expressar os movimentos.”
No quadro Tietando, a repórter Fernanda Honorato bate um papo com a rainha de bateria da Portela, Patrícia Nery. “Comecei a sambar desde pequena, por volta de uns oito, nove anos. Não tem uma pessoa específica com quem eu tenha aprendido a sambar. As pessoas começam a participar de tudo o que tem ali e vão vendo, desde muito pequenininha, as passistas, os componentes da escola, e aí vão pegando aquele jeitinho. O importante é ter fôlego.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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