Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Deficiência auditiva na literatura

Programa Especial conversa com as escritoras Luciane e Paula, autoras

Programa Especial

No AR em 14/11/2015 - 14:30

Escritora Paula Pfeifer.
A escritora Paula Pfeifer começou a perder a audição na infância e, aos 31 anos, decidiu fazer um implante coclear. No livro Novas Crônicas da Surdez: Epifanias do Implante Coclear, ela conta sobre sua trajetória e sobre a experiência de voltar a ouvir.
“Em 2010, criei o site Crônicas da Surdez, com o objetivo de ser para as pessoas a amiga que eu nunca tinha tido. (…) E uma parte bem legal também é que as pessoas me mandavam as histórias delas”, relembra Paula. “Em todas as profissões, existem pessoas usando aparelhos auditivos, implante coclear e passando pelas mesmas coisas que a gente passava.”

Luciane Rangel é professora de LIBRAS e é surda. Ela escreveu o livro Ane e Jota – Amigos de Mundos Diferentes, sobre a amizade de uma menina surda e um menino ouvinte.
“Tenho experiência como professora, dou aula de LIBRAS e mostro a importância do surdo, o que é a surdez, o que é o surdo, porque muitas pessoas não conhecem”, conta Luciane. “Comecei a escrever alguns poemas, algumas poesias, e aí surgiu a ideia de escrever um livro contando a história da LIBRAS, da cultura surda para crianças, para as crianças saberem o que é o mundo surdo, o que é o surdo.”

No quadro Dica, a repórter Fernanda Honorato foi ao Espírito Santo e visitou o Parque Botânico, que oferece acessibilidade para pessoas com deficiência.
“Logo na entrada do Parque, há o Vagão do Conhecimento, um espaço de incentivo à leitura, que possui uma rampa para acesso a cadeirantes, uma mesa específica para atendimento ao cadeirante. Também temos audiolivros, com mais de 250 exemplares para atendimento e uso exclusivo da pessoa com deficiência visual”, explica a analista ambiental Mônica Avancini.

A psicóloga Telma Souza dá uma dica de como é a terapia com famílias de crianças com deficiência: “a terapia sistêmica vê a família como um conjunto que funciona interligado. Então, no nosso trabalho, quando a gente recebe uma família, por exemplo, com uma criança com um diagnóstico de qualquer tipo de deficiência ou dificuldade, a gente não trabalha só o paciente identificado, que no caso seria a criança, a gente busca acolher e incluir no trabalho toda essa família.”

Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca

 




Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 06/11/2015 - 22:05 e atualizado em 17/11/2015 - 14:02

Últimas

O que vem por aí