O Programa Especial desta semana faz uma homenagem ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A equipe de reportagem visita o Instituto Benjamin Constant para saber um pouco mais sobre o criador do sistema Braille. A atração ainda mostra um projeto de audiolivros realizado pela Companhia de Teatro Manguinhos em Cena.
O Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, tem uma sala em homenagem a Louis Braille, criador do sistema de leitura e escrita que leva seu nome. O professor Vitor Alberto conta a trajetória de Louis Braille e analisa a evolução do método inventado por ele.
“Louis Braille inventou o sistema, tendo como inspiração um capitão do exército que tracejava um código entre seus soldados. E baseado nisso, conversando com ele, se inspirou para criar um sistema pontilhado para leitura e escrita das pessoas cegas. E, aqui, nós tivemos um menino cego chamado José Álvares de Azevedo, que foi para Paris estudar o sistema e trouxe o Braille para cá e colaborou para difundir o sistema aqui no Brasil”.
Ainda nesta edição, a equipe vai até a Biblioteca Parque Estadual conhecer um projeto de gravação de audiolivros da Companhia de Teatro Manguinhos em Cena. A ideia central é ampliar o acesso do público com deficiência visual à literatura brasileira. Ana Carina Santos, diretora artística do projeto, fala sobre os audiolivros.
“O audiolivro é um formato um pouco mais solto, é um livro que permite mais de uma voz, é um livro que permite brincar mais com a interpretação”.
No quadro Passaporte, o Programa Especial mostra uma escola para crianças com deficiência visual em Havana. A professora Bárbara Puerto, que também é reabilitadora visual, comenta o atendimento que eles desenvolvem na instituição.
Aqui, elas aprendem a usar ajudas óticas e não óticas. Ensinamos as crianças de que modo enxergar e as estimulamos”.
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