O goalball é uma modalidade esportiva por equipes, praticada apenas por pessoas cegas ou com baixa visão. Cada equipe conta com três titulares e três reservas e o objetivo maior do jogo é fazer gol no time adversário. Todos os atletas usam bandagem e óculos específicos. E todas as linhas de orientação são marcadas em alto-relevo.
“Uma das orientações do jogo para o atleta de goalball é o som, por isso é necessário e faz parte da regra o silêncio absoluto no recinto do jogo, para que os atletas saibam a trajetória da bola e realizem as ações de acordo com o barulho que a bola faz”, explica o técnico da Seleção Brasileira Feminina de Goalball, Daiton Nascimento.
Ana Carolina é jogadora de goalball há 14 anos, integrante da seleção brasileira desde 2004. Aos 12 anos de idade, perdeu a visão e foi estudar no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. Lá, tomou conhecimento do goalball e foi convidada a integrar a equipe do instituto. Depois de dois anos, foi convocada para a seleção brasileira e jogou nas Paralimpíadas da Grécia. Desde então, disputou diversos campeonatos, incluindo o Parapan de Toronto, no ano passado, onde o Brasil conquistou o ouro.
“Em cada campeonato, principalmente a Paralimpíada, que é o sonho de qualquer atleta, eu fui aprendendo. Com o passar do tempo, fui adquirindo mais profissionalismo, a confiança, a autoconfiança, a serenidade do esporte e a disciplina”, revela Ana Carolina.
Em Portugal, Fernanda Honorato conversou sobre o goalball com Hadiley Sacramento, atleta que tem deficiência visual. “Comecei a jogar aos 18 anos através de um convite feito por um amigo. Desde então, achei a modalidade fantástica e continuei a jogar até os dias de hoje e é uma grande paixão, um grande amor que sinto.”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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