Ledinalva Almeida é mãe de Roberto, que tem 10 anos e é autista. “Eu nunca entendi o autismo como uma sentença. Ele [Roberto] tem um entendimento do mundo diferente, ele vê o mundo de outra forma. Então, eu e meu marido ficamos muito felizes com a evolução dele e, principalmente, com a autonomia que desenvolve cada vez mais”, afirma Ledinalva. “Quanto mais o Junior evoluir, quanto maior a autonomia dele, quanto mais conseguir fazer tudo sozinho, melhor será sua vida adulta.”
Inah, de 16 anos, que tem a síndrome de Cri-du-chat. Sua mãe, a fonoaudióloga Ana Cristina Fernandes comenta a relação de cumplicidade que mãe e filha nutrem. “Eu sempre atendi crianças com atraso, seja por síndrome ou alguma intercorrência no parto, e, aí, de repente, me vi mãe de uma criança com necessidades especiais”, revela. “Isso fez de mim uma terapeuta diferente e uma mãe também diferente, porque eu já tenho uma filha mais velha (…) Você ver a evolução de cada uma das filhas, cada uma do seu jeito. Só posso agradecer e ficar muito feliz com essas conquistas.”
Elaine Medeiros usa cadeira de rodas devido a uma sequela de poliomielite aos dez anos de idade. Conheceu o meu marido, que também tinha tido polio quando criança. Ambos estudaram, graduaram-se. Um dia se casaram e, pouco depois, nasceu Saulo. “O desejo de ser mãe era muito forte, sempre tive uma vocação, sempre gostei muito de criança e meu marido gostava muito mais do que eu, e a gente sempre sonhou em ter um filho (…) Eu acho que são momentos muito difíceis de descrever, porque o sentimento era tão forte”, relembra.
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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