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Portugal – arquitetura e mobilidade urbana

Ainda em Portugal, Programa Especial procurou saber mais sobre

Programa Especial

No AR em 03/07/2016 - 12:30

Zé Luiz Pacheco visita o Museu da Carris, em Lisboa.O azulejo é uma parte essencial da arquitetura e da cultura portuguesa. Em Lisboa, Fernanda Honorato visitou o Museu do Azulejo. O acervo conta com audioguias que descrevem os detalhes de cada peça. O visitante pode ver e tatear uma réplica fiel, que lhe permite sentir as diferentes texturas. As peças também têm explicação em Braille. “Acessibilidade não é só o acesso ao espaço. É poder, também, ter acesso a todos os conteúdos aqui da nossa exposição”, explica a técnica do serviço de educação Dora Fernandes.

O repórter Zé Luiz Pacheco foi ao Museu do Carris, que guarda a história dos transportes em Lisboa. Carris, a primeira empresa de transporte público de Lisboa, nasceu no Brasil, porque um de seus fundadores era Vice Cônsul no Rio de Janeiro. Mas foi fundada com o intuito de funcionar em Lisboa, onde já havia carroças puxadas por animais, mas não um transporte público coletivo. O Museu foi projetado para ser o mais plano possível, com rampas de acesso onde necessário e banheiros próprios para pessoas em cadeira de rodas.

Zé Luis Pacheco e Fernanda Honorato conferem os recursos de acessibilidade da capital portuguesa.Fernanda Honorato 

conversou com o diretor de autocarros (ônibus) de Lisboa, José Maia, para saber sobre o grau de acessibilidade dos veículos. Depois da conversa, ela e Zé Luiz Pacheco aproveitaram para fazer um passeio de bonde pela cidade, que conta com 600 ônibus em funcionamento regular. Mais da metade tem rampa de acesso para cadeira de rodas, e, portanto, oferece acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

“Os autocarros mais antigos não tinham esta preocupação da acessibilidade, eram autocarros com o piso muito elevado, com degraus e sem rampa”, explica Maia. “Passou a ser obrigatório que os autocarros urbanos tivessem essa acessibilidade perfeita, através de uma rampa. O que nós estamos a fazer é aproveitar a renovação da frota para que os autocarros novos, que vão substituir os antigos, já tenham uma rampa e, portanto, a curto prazo, vamos ter toda a nossa frota com acessibilidade para as pessoas de mobilidade reduzida.”

Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca

 




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Criado em 22/06/2016 - 21:43 e atualizado em 19/07/2016 - 20:15

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