O azulejo é uma parte essencial da arquitetura e da cultura portuguesa. Em Lisboa, Fernanda Honorato visitou o Museu do Azulejo. O acervo conta com audioguias que descrevem os detalhes de cada peça. O visitante pode ver e tatear uma réplica fiel, que lhe permite sentir as diferentes texturas. As peças também têm explicação em Braille. “Acessibilidade não é só o acesso ao espaço. É poder, também, ter acesso a todos os conteúdos aqui da nossa exposição”, explica a técnica do serviço de educação Dora Fernandes.
O repórter Zé Luiz Pacheco foi ao Museu do Carris, que guarda a história dos transportes em Lisboa. Carris, a primeira empresa de transporte público de Lisboa, nasceu no Brasil, porque um de seus fundadores era Vice Cônsul no Rio de Janeiro. Mas foi fundada com o intuito de funcionar em Lisboa, onde já havia carroças puxadas por animais, mas não um transporte público coletivo. O Museu foi projetado para ser o mais plano possível, com rampas de acesso onde necessário e banheiros próprios para pessoas em cadeira de rodas.
Fernanda Honorato
“Os autocarros mais antigos não tinham esta preocupação da acessibilidade, eram autocarros com o piso muito elevado, com degraus e sem rampa”, explica Maia. “Passou a ser obrigatório que os autocarros urbanos tivessem essa acessibilidade perfeita, através de uma rampa. O que nós estamos a fazer é aproveitar a renovação da frota para que os autocarros novos, que vão substituir os antigos, já tenham uma rampa e, portanto, a curto prazo, vamos ter toda a nossa frota com acessibilidade para as pessoas de mobilidade reduzida.”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.