Ronaldo Serafim era dentista e professor universitário. Depois de se tornar cadeirante, decidiu se aposentar. Atualmente, redescobriu uma antiga paixão, a pintura, e resolveu se dedicar a ela não apenas como um hobby: “Concluí que não mexer os dedos não me fez pintar pior. Eu, hoje, acho que eu tenho um traço mais fino. É óbvio que eu fiz algumas adaptações. O bom foi que, assim, depois de uns meses, eu tinha uma adaptação onde eu podia ter o traço que eu tinha antes”.
Rodrigo Parreira tem 29 anos e trabalha com audiodescrição. Diabético desde criança, perdeu a visão há cinco anos. “Tive que ir me adaptando, aos poucos, às coisas que eu já não conseguia fazer por enxergar menos que o normal, tendo que enfrentar, tendo que criar essa coragem de arriscar coisas que eu nunca tinha tentado antes”, relata Rodrigo.
Gilberto Tavares é ascensorista e trabalha em duas universidades: Cândido Mendes e PUC-Rio. Amputado da perna esquerda, Gilberto conta como é o seu trabalho e que mudou em sua vida após se tornar uma pessoa com deficiência. “Tive que fazer um curso de informática, curso de ascensorista e fui procurando. Até conseguir na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos.”
Apresentação: Juliana Oliveira
Direção: Angela Reiniger
Reportagem: Fernanda Honorato e Zé Luis Pacheco
Produção: Ricardo Petracca
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