A polícia do Rio de Janeiro usou balas de verdade na reconstituição do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSol, e do motorista dela, Anderson Gomes, ocorrido há quase dois meses. A intenção era que as quatro testemunhas que estavam no local do crime tentassem reconhecer o som e a cadência dos tiros, o que pode ajudar a esclarecer alguns pontos das investigações.
Foram mais de cinco horas de reconstituição, que começou no fim da noite dessa quinta-feira (10) e só terminou por volta das quatro horas da madrugada desta sexta (11).
De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, a reconstituição simulada é uma forma de reunir possíveis provas para o inquérito. Isso porque não há registro de imagens pelas câmeras de trânsito ou de segurança da região do momento do homicídio
O que os investigadores queriam era definir como foi a dinâmica do crime, a movimentação dos veículos, ter acesso à percepção auditiva, por exemplo, das testemunhas que acompanharam a simulação para saber se os tiros que atingiram Marielle Franco e Anderson Gomes foram rajadas ou intermitentes.
Agora, todo o material produzido ontem vai ser analisado pelas equipes que investigam o caso e cruzado com outros elementos que já compõem o inquérito.
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