No próximo sábado, a execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa quatro meses. Até agora muitas perguntas continuam sem respostas. Quem matou os dois e por quais motivos?
A cada mês que o crime fica sem uma resolução a Anistia Internacional promove um ato, junto com os familiares de Marielle para cobrar as respostas. As mobilizações já aconteceram na divisão de homicídios da Polícia Civil, na Secretaria de Segurança Pública do estado e no Ministério Público do estado do Rio.
A ideia é pressionar as instituições para esclarecerem as circunstâncias do crime.
Até agora, várias informações foram divulgadas, como o tipo de arma utilizada na execução, a munição que seria de um lote desviado da Polícia Federal e o desligamento das câmeras do local do crime no dia anterior.
Marielle foi assassinada no exercício do mandato de vereadora, quando foi a quinta mais votada do Rio de Janeiro, com 46 mil votos. A trajetória dela é marcada pela defesa dos Direitos Humanos, das pessoas LGBTI, de jovens de favela e de mulheres negras.
Nesta quarta-feira (11), Marielle também foi homenageada com um grafite em stêncil na zona sul do Rio, feito pela mulher mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, a paquistanesa Malala Youssefsai que está em visita ao Rio e completa hoje 21 anos. Malala se destacou na luta pela defesa de mulheres no acesso à educação no Paquistão.
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